Contratação genial do Palmeiras acabou com o sono do São Paulo

O Palmeiras aproveitou um vacilo histórico do São Paulo e fechou a contratação de Endrick, quando o atacante ainda era uma criança. O erro cometido do outro lado do muro da Academia de Futebol reverbera até os dias atuais e tira a paz dos são-paulinos.

Natural de Brasília, o jogador viajou algumas vezes para fazer testes nas categorias de base de Cotia quando tinha oito anos. Aos 10, época em que tinha idade para ficar no alojamento do clube, o pai dele, Douglas Ramos, pediu um auxílio-moradia e um emprego para que o garoto pudesse defender a camisa tricolor.

O São Paulo, porém, não estava disposto a investir no atleta e ofereceu apenas uma ajuda de custo de R$ 150, o que acabou abrindo caminho para outras equipes aproveitarem a brecha.

Foi então que o Alviverde ofereceu um auxílio de R$ 2 mil e um emprego à Douglas para que a família pudesse se mudar para a capital paulista e o filho dele pudesse vestir o manto palestrino.

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Em dezembro do ano passado, o Verdão acertou a venda do garoto prodígio de 16 anos por 72 milhões de euros, aproximadamente R$ 400 milhões. Logo depois, os dirigentes são-paulinos deram início a uma investigação interna para saber por quais motivos o jogador não ficou no clube anos atrás e acabou acertando com o Palestra.

Dirigente do Palmeiras agiu rápido

Em entrevista concedida à TV Palmeiras, João Paulo Sampaio, gerente das categorias de base, revelou que foi apresentado ao atacante através de um vídeo mostrado por um empresário e não titubeou em trazer o menino promissor para o clube.

“Quando eu vi o Endrick falei: ‘caramba, eu quero’. O pai quer um emprego e dois, três mil reais. Falei: ‘fechado, pode trazer’. No final, se não der certo, é barato. Se ele der certo…”, disse João.

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