Nesta quinta-feira (19), foi divulgada a informação de que o Palmeiras excluiu 46 consulados do seu site oficial e do grupo de WhatsApp por conta de membros que críticaram a gestão da presidente Leila Pereira. No entanto, essa não foi a primeira vez que pessoas ligadas ao clube alviverde são expulsas do aplicativo de mensagens por discordar da administração do Verdão.
Em 2018, o então presidente Maurício Galiotte se irritou com Alexandre Tedesco, cônsul do Palmeiras que atuava na cidade de Cascais, em Portugal. Na ocasião, o torcedor revelou que também foi retirado de um grupo de WhatsApp voltado para outros cônsules do clube. Ele comentou sobre o episódio em sua conta no Twitter, colocando a responsabilidade de sua exclusão no dirigente.
“Tem um tal de Tedesco de Portugal. Expulsa ele da lista de cônsules”, disse Alexandre Tedesco, usando a ironia para fingir qual seria a resposta de Maurício Galiotte. Na ocasião, o Palmeiras vinha de quatro derrotas seguidas em clássicos paulistas e os torcedores estavam na bronca com a fase da equipe. Pessoas próximas ao dirigente negaram que ele tenha pedido para o cônsul ser excluído.
Diretoria do Palmeiras entra em crise com seus próprios torcedores
A relação entre a diretoria do Palmeiras e torcedores piorou na última semana, quando Leila Pereira deu uma entrevista coletiva polêmica. A mandatária fez fortes críticas à torcida organizada Mancha Alvi Verde, a principal do clube. Internamente, muitos conselheiros também acreditam que a presidente tem tomado atitudes arbitrárias e que não aceita ser contrariada de forma alguma.
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