Conmebol vai anular a eliminação do Palmeiras contra o Boca na Libertadores?
O Palmeiras questionou a atuação da arbitragem na partida de ontem (5), no Allianz Parque, que marcou a eliminação do clube diante do Boca Juniors, na Copa Libertadores da América. Apesar disso, não houve erro crasso no jogo que justifique a anulação do confronto – e mesmo se fosse o caso, a medida drástica dificilmente seria tomada.
Após a disputa por pênaltis vencida pela equipe boquense, direção, comissão técnica e jogadores palestrinos reclamaram do trabalho do apitador, o uruguaio Andres Matonte. Weverton, Abel Ferreira e Anderson Barros demonstraram insatisfação com o jogo feito pelo juiz, que foi permissivo o tempo todo.
“Um jogo que se desenhou de uma forma… Tenho convicção que a Conmebol vai tomar uma providência. Não podemos voltar a um jogo que não se desenvolve, com árbitro complacente, não podemos permitir isso”, declarou o diretor de futebol alviverde.
Desde o início do duelo, Matonte permitiu cera por parte dos atletas xeneizes. O goleiro Chiquito Romero foi quem mais abusou. A passividade do árbitro se manteve por todo o confronto, assim como marcações de faltas questionáveis e não marcações de infrações evidentes.
Como se não bastasse minar a partida aos poucos, o uruguaio se superou nos instantes finais da peleja. Mesmo com toda a cera argentina e as diversas substituições que aconteceram na segunda etapa, deu apenas cinco minutos de acréscimo, o que revoltou todos os palmeirenses.
Conmebol tem outro assunto para resolver envolvendo Palmeiras x Boca
A entidade máxima do futebol sul-americano já tem em mãos provas dos atos racistas cometidos por torcedores bosteros aos palestrinos que estiveram presentes na Bombonera, no jogo de ida. O Verde enviou para a confederação as imagens de alguns boquenses imitando macacos para os palmeirenses.
O Alviverde espera que a Conmebol tome as medidas cabíveis neste caso. Na partida do Allianz, torcedores alviverdes acusaram argentinos de novamente cometerem atos racistas, mas o suposto crime não foi comprovado.
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