Conmebol proíbe evento do Palmeiras e prejudica time na semifinal

A Conmebol proibiu mosaico preparado pela Mancha Alvi Verde, principal torcida organizada do Palmeiras, para antes do início do duelo com o Boca Juniors, pela volta da semifinal da Copa Libertadores da América. Os times se enfrentam nesta quinta-feira (5), às 21h30 (de Brasília), no Allianz Parque.

Segundo o presidente da organizada, Jorge Luis, a entidade máxima do futebol sul-americano vetou a festa dentro do estádio que já estava preparada. Caso a determinação seja descumprida, o clube será multado em 10 mil dólares (R$ 50,6 mil).

A ideia de Jorge e dos líderes da Mancha é tentar convencer o Verdão e o Batalhão de Choque a liberar a realização do mosaico. Neste caso, a própria torcida arcaria com a punição a ser aplicada pela confederação.

De qualquer forma, a agitação nas arquibancadas da casa palmeirense será feita pelo público que comparecerá em peso para incentivar o time rumo a mais uma final do torneio continental. Até o momento, conforme parcial divulgada pelo clube, mais de 31 mil ingressos foram vendidos.

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Conmebol proíbe festa e afrouxa para o racismo

O veto da confederação às festas das torcidas já aconteceu na atual edição e se tornou regra há algumas temporadas Até mesmo o tradicional apoio no entorno dos estádios, com sinalizadores, é mal visto e proibido pela entidade, ficando sujeito à multa.

Enquanto as celebrações das torcidas sul-americanas, algo que distingue o nosso modo de torcer de outros mundo afora, são vetadas, a mesma federação faz vista grossa para questões realmente importantes e precisam de atenção, como o racismo. As medidas contra o crime? Avisos quase imperceptíveis e multa (sempre ela).

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