Conmebol não se cala após racismo em jogo do Galo pela Libertadores

A Conmebol criticou os ataques racistas de torcedores do Carabobo direcionados a delegação do Atlético-MG na chegada do time belo-horizontino ao Estádio Olímpico de la Universidad Central de Venezuela, em Caracas, na noite de ontem. Em vídeo divulgado pelo próprio Galo, é possível ver membros da torcida chamando os brasileiros de “macacos”.

Através das redes sociais, a entidade máxima do futebol sul-americano classificou como inaceitáveis os ataques dos venezuelanos.

“A CONMEBOL considera ABSOLUTAMENTE INACEITÁVEL qualquer manifestação de racismo e outras formas de violência em seus torneios. Em maio de 2022, o Conselho da CONMEBOL modificou o Código Disciplinar, aumentando as penas para atos discriminatórios. O racismo não tem espaço na festa do futebol sul-americano. BASTA DE RACISMO!”, publicou a federação no Twitter.

Essa não é a primeira vez que jogadores e integrantes de clubes brasileiros são vítimas de ataques racistas em jogos de competições da entidade. Trata-se de um problema histórico que vem sendo registrado cada vez mais pelas câmeras dos estádios e dos celulares de torcedores nas arquibancadas.

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Enquanto a Conmebol foca em palavras na internet ou frases antidiscriminatórias nas transmissões das partidas, os crimes raciais persistem sem grandes punições para os infratores ou para as agremiações.

Galo foi melhor, mas não tirou o zero do placar

Em campo, o time mineiro foi superior aos donos da casa nas estatísticas, porém não conseguiu mudar o marcador inicial da partida. Agora, o Atlético precisa de uma vitória simples no duelo de volta para avançar na fase preliminar.

Vítimas do Palmeiras nas duas últimas edições do torneio (nas semis de 2021 e nas quartas de 2022), o Alvinegro sonha com a conquista do bi da Liberta. Para isso, precisará vencer o Verdão, caso os times se cruzem, que busca o tetra da maior competição do continente.

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