Luiz Felipe Scolari é um dos grandes nomes da história do Palmeiras, campeão da Libertadores em 1999, da Copa do Brasil de 2012 e do Brasileirão de 2018, Felipão está sem dúvidas entre os maiores treinadores da história do Verdão. Apesar disso, o seu coração tem outro dono.
Gaúcho, ele nunca escondeu o seu carinho pelo Grêmio, clube pelo qual também empilhou troféus e que após o vencer por 3×0 quando comandava o Atlético-MG, afirmou ter ficado extremamente machucado com o resultado:
“Deixa eu dizer que eu também tô chateado hoje. Porque eu sou um profissional, trabalho pelo Galo, trabalho pelo Atlético, mas sou gremista de nascimento, sou gremista de coração. Então, hoje, eu e o Lucas (auxiliar) estávamos falando que ganhamos do nosso time. Dói. 3 x 0. Se pudéssemos ganhar de cinco, seis, ganhávamos…”, disse Felipão.
Relembre a passagem de Felipão pelo Palmeiras
Luiz Felipe Scolari, ou simplesmente Felipão, é um nome que se entrelaça indissociavelmente à história do Palmeiras. Seu legado no clube transcende vitórias e títulos; é a personificação da garra, do suor e da determinação em campo.
Ao longo de suas passagens marcantes, Felipão transformou não apenas o desempenho da equipe, mas também o espírito dos torcedores. Desde sua primeira estadia entre 1997 e 2000, os troféus conquistados ecoam em lendas: Copa do Brasil, Copa Mercosul, Libertadores e o Rio-São Paulo, um feito que cimentou seu nome na galeria dos grandes técnicos.
Sua segunda passagem, um desafio em tempos difíceis, viu-o conduzir um time sem lar fixo durante a construção do Allianz Parque. Enquanto a conquista da Copa do Brasil em 2012 marcou sua resiliência, a luta contra o rebaixamento testemunhou sua determinação incansável, um lembrete da imprevisibilidade do esporte.
O retorno triunfante em 2018, encerrando o ciclo com o título do Brasileirão, solidificou sua posição como um dos maiores estrategistas do futebol brasileiro. Sua saída, após 484 jogos, deixa um vácuo que transcende números, mas enraíza-se na alma do clube, onde seu legado é eterno. Felipão, uma lenda, escreveu seu nome na História do Verdão de forma indelével.
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