Os principais clubes do futebol brasileiro se dividiram em dois blocos para discutir a venda dos direitos de transmissão da liga nacional. O Palmeiras é um dos times que faz parte da Libra, grupo que surgiu com mais impacto no início até a chegada da Liga Forte Futebol, que veio para tentar equiparar as diferenças entre as equipes mais populares das com menos torcedores.
Por um momento, os dois blocos tentaram conversar para a criação de um único bloco, ideia que acabou não saindo do papel. Enquanto a Liga Forte Futebol não tinha dinheiro para investir na criação da liga, a Libra contou com o aporte milionário do Fundo Mubadala, que chegou dar um adiantamento dos valores aos clubes parceiros no Brasil.
“A briga dos clubes para formar uma liga hoje só se direciona para um fim trágico. Os times não só não conseguiram uma união para formar um grupo único, como ainda vão manter a organização do Brasileirão nas mãos da CBF. Pior do que isso: a diferença entre os mais ricos e os mais pobres só vai aumentar”, escreveu o jornalista Danilo Lavieri em sua coluna no ‘UOL Esporte’.
Palmeiras mostra poder político junto à Libra
Apesar de toda a pressão colocada pela Liga Forte Futebol, que conta com times como Botafogo, Cruzeiro, Vasco e Coritiba entre os seus associados, a tendência é que a Libra fique com a maior parte financeira no futuro, por contar com os populares Palmeiras, Flamengo e Corinthians. Esse grupo largou na frente para negociar os melhores acordos de direitos de transmissão.
Comentários estão fechados.