CBF toma atitude que muitos brasileiros queriam depois do fracasso na Copa do Mundo
O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, se reuniu com Jorge Pagura, líder da Comissão Nacional de Médicos do Futebol (CNMF) e reviu o protocolo da entidade a respeito da atuação de psicólogo na Seleção.
Ter ou não um profissional da área ainda ficará a critério do novo treinador, mas agora a recomendação da federação será por ter um psicólogo à disposição do time masculino principal, assim como ocorre nas equipes de base e no feminino.
“Vamos readaptar tudo. Antes as seleções tinham autonomia da comissão técnica e da coordenação da Seleção. Eles decidiam o uso dos psicólogos. Vamos sistematizar isso agora com a gestão Ednaldo e estabelecer um protocolo com a coordenação e a comissão médica. A comissão médica é altamente favorável à presença de psicólogos em todas as seleções”, disse Pagura.
O principal objetivo é tornar o tema da psicologia esportiva uma questão objetiva, reduzindo cada vez mais os parâmetros subjetivos a respeito da área dentro da entidade.
Regina Brandão foi a última psicóloga a integrar a comissão técnica da Seleção. A profissional fez parte do cuidado mental dos atletas na Copa do Mundo de 2014.
CBF resolve agir após fracasso
Por escolha de Tite, o Brasil não teve alguém capacitado da área durante a disputa do Mundial do Catar, no fim do ano passado.
Diante das adversidades na partida contra Croácia, no tempo regulamentar, na prorrogação e depois nos pênaltis, o aspecto mental foi apontado como parte fundamental da eliminação brasileira, contribuindo para a ideia de que não lidamos bem com momentos de pressão.
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