No último sábado (48), o Palmeiras venceu o Bahia por 1×0 e alguns lances deram o que falar. No único gol da partida, marcado por Raphael Veiga, os jogadores do Bahia reclamaram de um toque de mão, algo que de fato ocorreu, mas que o VAR considerou como não intencional.
Em participação no programa Papo de Arbitragem, da CBF, Wilson Seneme, presidente da comissão de arbitragem, classificou a decisão da equipe de arbitragem como correta no lance. Isso porque o jogador de Palmeiras toca a bola com as mães enquanto está caindo, sem intenção nenhuma, sendo assim, o gol é legal.
CBF divulga áudios de gol anulado do Palmeiras
Outro lance que deu o que falar foi o gol anulado do atacante Artur, em que a bola teria cruzado completamente a linha do gol mas que a equipe de arbitragem não viu e considerou as imagens do VAR como inconclusivas. Confira o diálogo:
“Mostra que a bola não entrou completamente, seguimos com a decisão de campo – disse Igor Junio Benevenuto de Oliveira, o comandante do VAR na partida.
– Segue a decisão de campo, a bola não entra, ok? As imagens mostram que a bola não entra completamente, tem uma parte dela sobre a linha ainda – completou o VAR.”
Após o fim do jogo o treinador Abel Ferreira se mostrou bastante irritado com toda essa situação:
“Esperar que não haja imagens confusas para ninguém. Ter a certeza absouta que a bola entrou ou não entrou, e não tenho hoje. Já aconteceu contra o Atlético-MG (lance duvidoso de impedimento). Quem comanda, que faça como nós fazemos: aprender com os erros. Na próxima vez, quero ter uma imagem clara se a bola entrou ou não. Pelo menos, desde que estou aqui… não sei se sou eu que estou vendo mal, mas muitas das vezes é contra o Palmeiras. Queria que a Globo mostrasse outra imagem do cruzamento do Breno (Lopes, no fim do jogo), para todos nós termos a certeza das imagens. Pode ser que não tenha sido nada, mas queria ver. O VAR está aí para ajudar. Se são as câmeras da Globo que definem o VAR, que tenham uma reunião para decidir o melhor ângulo.” disse, Abel.
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