CBF pode proibir o Palmeiras de contratar reforços após protesto
Após a confusão generalizada no Choque-Rei, o Palmeiras optou pelo silêncio. Por conta da briga e dos erros de arbitragem, nem comissão técnica nem jogadores falaram com a imprensa. A questão é que a entrevista coletiva pós-jogo é obrigatória e a decisão do clube pode gerar problemas na CBF.
Conforme consta no regulamento de competições da entidade máxima do futebol brasileiro, as entrevistas das comissões técnicas e dos jogadores fazem parte do protocolo. Os artigos 118 e 119 do Regulamento Geral de Competições determina que antes das partidas, no intervalo e depois do apito final os profissionais falem com a imprensa.
Estão previstos três tipos de punições caso alguma das regras seja quebrada. A primeira delas, é uma advertência A segunda, por sua vez, é de caráter administrativo, uma multa de até R$ 500 mil. Já a terceira fala de impedimento de registrar ou transferir jogadores.
Para isso, a confederação teria de comunicar oficialmente o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) sobre a infração. De acordo com informação da ESPN, a entidade não pretende denunciar o caso. E a procuradoria do STJD também não trabalha com a ideia de apresentar uma denúncia.
Palmeiras criticou arbitragem do Choque-Rei
Em nota, o Verde justificou a medida tomada após o fim do clássico. De acordo com o clube, a confusão generalizada, que começou no gramado do Allianz Parque e se estendeu até o corredor dos vestiários, foi potencializada pela arbitragem ruim. Por conta do clima de hostilidade, os profissionais foram preservados.
“Em função das tristes cenas ocorridas após o jogo, potencializadas por mais uma arbitragem desastrosa, e para evitar que o clima de hostilidade iniciado dentro de campo se estenda para fora das quatro linhas, a direção do Palmeiras decidiu que seu treinador e seus atletas não darão entrevistas neste domingo. O clube lamenta que mais uma importante vitória em clássico seja ofuscada por temas que não condizem com a lisura e os valores do esporte.”
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