CBF pode envolver a Interpol na investigação da manipulação de resultados
O escândalo das apostas esportivas no futebol brasileiro fez com que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) se reunisse com a Fifa para estudar a possibilidade de incluir a Interpol para auxiliar nos desdobramentos da Operação Penalidade Máxima. A investigação analisa suspeitas de manipulação de resultados nos campeonatos estaduais e no Campeonato Brasileiro das Séries A e B.
A CBF entende que pode ser útil usar um sistema internacional que reúna a Interpol com outras autoridades estatais. A ideia é que o exemplo do Ministério Público de Goiás, que recebeu a primeira denúncia do Vila Nova, seja referência para adotar medidas como a quebra de sigilo. Atualmente, a Operação Penalidade Máxima está em sua segunda fase e conta com pelo menos 35 pessoas entre investigados e citados.
Como já ficou comprovado que há a participação de jogadores que atuam até mesmo fora do Brasil, a participação da Interpol pode ser útil. A organização é responsável pela criação de uma central de informações que une as polícias dos Estados-membros, formando uma polícia internacional com uma base de dados mundial que investiga crimes transnacionais, como explicou o jornal ‘O Globo’.
CBF analisa medidas contra esquema de apostas
O Ministro da Justiça, Flávio Dino, determinou nesta quarta-feira (11) que seja instaurado um inquérito para que a Polícia Federal investigue os esquemas de manipulação de resultados no Campeonato Brasileiro do ano passado. O pedido foi feito pelo presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, que solicitou o apoio ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
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