CBF confirma mudança e o Palmeiras será impactado
O presidente da comissão de arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Wilson Luiz Seneme, revelou que os jogos no futebol brasileiro passarão a ter mais tempo de acréscimo. A medida visa compensar os períodos em que as partidas ficam paralisadas.
“É uma tendência esse maior rigor. Não só em relação às perdas de tempo grandes do jogo. Mas também os arremessos laterais, a demora no tiro de meta, a chamada cera. A Fifa tem demonstrado essa preocupação. É entregar para o público uma quantidade maior de bola rolando”, declarou, em entrevista à Rádio Itatiaia.
Essa nova recomendação passará a valer, principalmente, para o Brasileirão. O objetivo é que os jogos tenham mais tempo de bola rolando e a famosa “cera” seja cada vez mais inibida.
Os acréscimos mais longos foram vistos durante os confrontos da Copa do Mundo do Catar, em especial os da fase de grupos. E como, normalmente, novas medidas no futebol são ditadas pelo maior torneio do esporte bretão, era natural que a ação passasse a ser adotada.
CBF prevê maior desgaste dos times?
Se, por um lado, o público agradece mais minutos nas partidas, por outro, os acréscimos mais elevados afetarão diretamente os jogadores dentro de campo.
Na Copa, muitos confrontos se encerraram com as equipes exaustas após os jogos com tempo maior de duração. E neste caso, como trata-se de uma competição de tiro curto, a superação, muitas vezes, fala mais alto.
A questão que fica, com a medida sendo adotada no campeonato nacional, por pontos corridos, e considerando ainda o apertado calendário brasileiro, é se essa mudança da CBF será benéfica ou prejudicial para o espetáculo.
Comentários estão fechados.