CBF age nos bastidores e pode dar ajudinha ao Palmeiras
Segundo informações do jornalista Danilo Lavieri, do UOL, a CBF estuda fazer uma mudança no calendário do futebol brasileiro a partir de 2026. A entidade tem considerado reduzir o número de datas disponíveis para os estaduais de 16 para 12 ao longo do ano, marcando uma significativa alteração na programação anual elaborada pela confederação e repassada às federações.
A decisão de implementar as mudanças apenas em 2026 está ligada a contratos já firmados, como é o caso do Campeonato Paulista, que possui um acordo vigente com a Record para transmissão na TV aberta até 2025, mantendo o formato atual com 16 datas.
A Federação Paulista de Futebol deverá ser uma das maiores positivas desse novo modelo, uma vez que o Paulistão é um dos estaduais mais rentáveis do país, gerando mais de R$ 30 milhões para os principais times em transmissões televisivas. O Palmeiras, vencedor deste ano, acumulou mais de R$ 50 milhões entre premiação, bilheteria e verbas televisivas.
Apesar dos argumentos apresentados pela CBF, implementar essa mudança terá grandes mudanças, especialmente de clubes de estados como Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, cujos estaduais também ocupam 16 datas ao longo do ano.
Abel Ferreira detonou a CBF
O calendário brasileiro é alvo de muitas críticas de diverso treinadores e recentemente foi novamente criticado por Abel Ferreira. O português se mostrou extremamente incomodado com a forma como as últimas rodadas do Brasileirão estão sendo tratadas pela CBF:
“Agora temos 15 dias ou uma semana para ficar tranquilos (durante a Data Fifa). Estou de saco cheio desses jogos seguidos, viagens seguidas. Marcam jogos, tiram jogos. O campeonato acaba no dia 3, depois acaba no dia 7. Prestem atenção às declarações dos treinadores que vão passando por aqui, portugueses, brasileiros, argentinos. Mas vocês preferem discutir… vocês são os grandes responsáveis que podem ajudar para que isso mude. Critiquem a organização, a quantidade de viagens que se fazem. Se fazem, eu não ouço. Porque, quem está mandando, não ouviu. Se for preciso trocar quem manda, troquem para que as decisões sejam melhores.”, disse Abel.
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