Boca Juniors chega na Libertadores tremendo de medo do Palmeiras e sem dinheiro
Na última quinta-feira (2), o Boca Juniors anunciou a contratação do centroavante palmeirense Miguel Merentiel por empréstimo. De acordo com o jornalista Tales Torraga, a aquisição do jogador uruguaio indica a decadência vivida pelo gigante argentino, que agoniza de uns anos para cá.
Torraga ressalta que Merentiel é bom jogador, mas está distante do patamar do clube Xeneize, um dos grandes do continente.
A série de decisões contestáveis de Juan Román Riquelme, um dos maiores ídolos do Boca e atual vice-presidente de futebol, a escolha de manter no cargo o inexperiente treinador Hugo Ibarra e o fato do clube não ter um patrocínio master há sete meses são outras indicações do momento vivido em La Bombonera.
“Outras grandes falhas do Boca poderiam ser listadas, mas não vamos cansar o leitor brasileiro, que quer mesmo é saber como chega o hexacampeão da Libertadores ao maior torneio do continente. Pois bem: chegará pior que nos últimos anos”, afirmou Torraga.
O jornalista finaliza dizendo que o futuro da equipe Xeneize pode ser o mesmo do rival de Avellaneda. Obcecado em perseguir os sete títulos de Liberta do Independiente, o Boca, que tem seis, pode acabar no ostracismo tal qual o Rey de Copas, cujas maiores glórias ficaram no século passado.
Quebrado, Boca Junior chega na Libertadores com medo
Hoje, Palmeiras, Flamengo e River Plate são os times temidos pelos participantes da maior competição de clubes do continente sul-americano.
Sem grana e com uma equipe bem limitada, o Boca se apega a história e a mítica Bombonera e seus mistérios para se manter vivo na memória da Libertadores.
Contudo, nas últimas temporadas, nem mesmo o temido estádio argentino tem conseguido ser uma força para o clube. O Boca caiu nas oitavas de final nas edições de 2021 e 2022, sendo a última em casa para um Corinthians completamente desmantelado, repleto de desfalques.
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