Bandidos quase tiraram um título da Seleção Brasileira na Copa do Mundo
Por muito pouco bandidos não conseguiram tirar o título da Copa do Mundo de 1994 da Seleção Brasileira. Os criminosos resolveram sequestrar o pai do grande nome do êxito carinho nos EUA meses antes da disputa do meio torneio de futebol do planeta e por muito pouco a história não foi diferente.
Em entrevista ao Abre Aspas, do Globo Esporte, Romário falou a respeito do ocorrido. Era março de 94 e ele vivia o auge da carreira no Barcelona, motivado a entregar tudo em campo no Mundial que começaria em junho. Até que recebeu a notícia de que seu pai havia sido sequestrado.
De princípio, o Baixinho estava relutante em voltar ao Brasil e queria jogar a partida do Barça que aconteceria dois dias depois. Mas depois cedeu e pegou o avião. Para o alívio de todos, seu Edevanir foi resgatado antes mesmo da chegada do filho – o que não apagou o trauma vivido pela família.
“Quando voltei, cheguei ao Brasil no dia seguinte, graças a Deus meu pai já tinha sido liberado. No final, acabou dando tudo certo. Mas foi um momento muito triste, principalmente para o meu irmão, minha irmã e minha mãe que viveram isso aqui. Eu ainda estava meio que em Barcelona, claro que 24h me comunicando com eles. Mas foi difícil”, disse.
Romário foi protagonista na Copa do Mundo
Vivendo o auge da carreira, o Baixo foi o grande nome da campanha vitoriosa da Seleção Brasileira nos Estados Unidos. Com cinco gols marcados e contando com a ajuda de companheiros como Bebeto, conduziu o time ao tetracampeonato.
O camisa 11 ganhou o prêmio de craque da Copa. E, mais tarde, em janeiro de 1995, foi eleito o melhor jogador do mundo da temporada de 1994 pela Fifa.
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