Atacante arrumou problema com presidente do Palmeiras e deixou o clube

Formado nas canteiras do tradicional Racing Club, da Argentina, o atacante Hernán Barcos chegou ao Palmeiras em 2012 após passagens por Guaraní-PAR, Olmedo, Estrela Vermelha, Huracán, Shanghaï Shenhua, Shenzhen Ruby e LDU Quito. Em época de vacas magras, ele conquistou bos números no antigo Palestra Itália.

Em 61 jogos disputados em pouco mais de um ano, Barcos foi às redes por 31 oportunidades e caiu nas graças da torcida muito por sua comemoração única: a de Pirata. O fim do casamento chegou em fevereiro de 2013, quando, mesmo após renovar seu vínculo com o Verdão, o atacante decidiu se transferir.

Anos depois, Barcos garantiu que foi “obrigado” a se juntar ao Grêmio pela então diretoria alviverde, que recebeu, além de um valor milionário, os empréstimos do zagueiro Vilson, do meia Rondinelly, do volante Léo Gago e do atacante Leandro para a disputa da Série B do Campeonato Brasileiro após a queda em 2012.

Em entrevista recente, o argentino relembrou o caso: “Quando veio a proposta, o Paulo Nobre falou que tinha que aceitar porque viriam quatro ou cinco jogadores para completar o elenco. O dinheiro que entrasse seria muito bom para o clube, porque não poderia manter o salário que o presidente anterior tinha me dado”.

No Sul, Barcos se manteve como artilheiro e somou 45 gols em 112 jogos. Ele ainda atuou por Tianjin Teda, Sporting Lisboa, Vélez Sarsfield, Cruzeiro, Atlético Nacional e Bashundhara Kings até chegar ao Alianza Lima em 2021. No tradicional clube peruano, o ‘Pirata’ é o grande artilheiro da Libertadores com cinco gols marcados.

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