Arsenal tentou contratar São Marcos, mas ele preferiu ficar no Palmeiras
Marcos, conhecido carinhosamente como “São Marcos” pela torcida da Sociedade Esportiva Palmeiras, é considerado um dos maiores ídolos da história do clube alviverde. O goleiro ganhou esse apelido devido aos seus milagres embaixo das traves e se tornou um símbolo de lealdade e paixão pelo Verdão.
Pouco tempo após o rebaixamento do Palmeiras para a Série B do Campeonato Brasileiro em 2002, Marcos esteve próximo de se transferir para o Arsenal, da Inglaterra. O clube inglês chegou a oferecer US$ 4 milhões pelo goleiro em janeiro de 2003. No entanto, o ídolo palmeirense optou por permanecer no clube que o revelou e onde construiu e consolidou toda sua carreira.
“Jogador que pula de time em time faz seu pé-de-meia, mas aquele que fica por mais tempo vai ser sempre lembrado. Quando falarem do Marcos do Palmeiras, todos vão saber que sou eu. Dinheiro nem sempre é tudo. Ser ídolo de uma torcida é muito mais legal. Eu resolvi apostar. Sou um jogador de uma época meio diferente. A gente não se preparava para a Europa. O ápice era chegar a um time grande e ser ídolo”, afirmou Marcos em sua primeira entrevista como ex-jogador, concedida ao ge.
Marcos afirma que agiu com o coração em decisão
O goleiro, que já estava consagrado como titular da Seleção Brasileira no título mundial de 2002, ressaltou que seria incoerente se deixar seduzir pelo dinheiro após declarar tanto carinho pelo futebol brasileiro, especialmente pelo Palmeiras. Com mais de 530 jogos pelo Porco e 12 títulos conquistados, Marcos escolheu a lealdade e o amor pelo clube alviverde ao invés das cifras europeias.
“Agi com o coração, dinheiro nunca foi prioridade. Eu ganhava muito bem aqui e tinha a felicidade de ficar perto dos meus amigos, de quem eu gostava. Eu falei: vou ficar porque acredito que jogador tem que ter raiz para não ser esquecido”, completou o ídolo palmeirense, que conquistou o acesso com o título da Série B e ainda ergueu a taça do Paulistão de 2008 antes de encerrar sua trajetória como jogador.
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