Arsenal enviou caçamba de dinheiro para tirar ídolo do Palmeiras
O goleiro Marcos, um dos maiores ídolos da história da Sociedade Esportiva Palmeiras, demonstrou sua lealdade ao clube alviverde em 2003. Na ocasião, após o rebaixamento do Verdão para a Série B do Campeonato Brasileiro do ano anterior (2002), Marcos recusou uma proposta para jogar no Arsenal, da Inglaterra. À época, o clube inglês ofereceu cerca de US$ 4 milhões para levá-lo – um valor altíssimo em comparação ao mercado de 2003.
Quando se aposentou em 2012, o São Marcos, como foi carinhosamente apelidado pela torcida, falou pela primeira vez como ex-jogador sobre a negociação envolvendo o Arsenal, destacando que perderia a oportunidade de consagrar-se ídolo do Palmeiras – único clube que o goleiro jogou na carreira. O ídolo palmeirense conquistou 12 títulos com a camisa do Porco, sendo dois após a recusa do Arsenal.
“Jogador que pula de time em time faz seu pé-de-meia, mas aquele que fica por mais tempo vai ser sempre lembrado. Quando falarem do Marcos do Palmeiras, todos vão saber que sou eu. Dinheiro nem sempre é tudo. Ser ídolo de uma torcida é muito mais legal. Eu resolvi apostar. Sou um jogador de uma época meio diferente. A gente não se preparava para a Europa. O ápice era chegar a um time grande e ser ídolo”, iniciou Marcos.
Além disso, Marcos também afirmou que “dinheiro nunca foi prioridade” e destacou que “jogador tem que ter raiz para não ser esquecido”. E de fato, o goleiro histórico, com mais de 533 jogos com a camisa do Palmeiras, nunca será esquecido pelo torcedor, podendo, hoje, afirmar que a sua raiz foi criada dentro do clube.
“Agi com o coração, dinheiro nunca foi prioridade. Eu ganhava muito bem aqui e tinha a felicidade de ficar perto dos meus amigos, de quem eu gostava. Eu falei: vou ficar porque acredito que jogador tem que ter raiz para não ser esquecido”, completou Marcos.
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