Antes aliados, agora Leila e Mancha Verde são quase inimigos
A relação entre Leila Pereira e Mancha Verde se rompeu de vez com a medida protetiva conseguida pela empresária na Justiça contra líderes da torcida. Esse laço vinha se desgastando com o tempo e o que um dia foi uma pareceria entre a presidente do Palmeiras e a principal organizada do clube, já não existe mais.
O envolvimento entre as partes começou ainda quando a atual mandatária era conselheira do Verdão. Com apoio da dona da Crefisa, a torcida contou com altos investimentos para os carnavais entre 2017 e 2020 – o primeiro título da escola aconteceu em 2019.
Segundo Paulo Serdan, presidente de honra da escola e da organizada, em entrevista ao R7, foi Leila quem procurou a Mancha para estreitar relações. De acordo com o palestrino, a empresária contou os planos que tinha para o clube e ali nasceu a ligação entre eles.
O cenário, no entanto, começou a mudar após a presidente ser eleita para o cargo, no fim de 2021. O primeiro motivo das desavenças foi Olivério Júnior, corintiano assumido e amigo de Andrés Sanzhez, que se tornou coordenador de comunicação do Palestra.
A partir daí houve uma ruptura e uma onda de protestos por parte da Mancha começou. Desde então, a torcida cobra para que a mandatária cumpra promessas feitas ainda quando era candidata, como abaixar os preços dos ingressos e contratar reforços para manter o elenco competitivo.
Leila Pereira tem medida contra membros da Mancha Verde
Na última quarta-feira (13), a Justiça proibiu que Jorge Luis Sampaio Santos, presidente da Mancha, e Thiago Mello e Felipe de Mattos, dirigentes da torcida, de se aproximarem de Leila. O trio deve ficar a 300 metros de distância da residência da empresária e da sede da Crefisa, conforme determina a medida provisória.
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