Entenda todas as histórias por trás do muro que separa a Academia de Futebol do Palmeiras do CT do São Paulo
A Academia de Futebol do Palmeiras é o local em que a equipe profissional do clube treina e se prepara para as suas partidas.
O espaço conta com 46 mil metros quadrados, três campos, vestiário, sala de reunião, refeitório e tudo mais que um CT moderno precisa conter.
O único problema é que o local é vizinho de um grande rival do Verdão, o CT do São Paulo. Tudo o que separa a Academia de Futebol das equipes é um muro e algumas árvores.
Essa separação feita por alguns tijolos e concreto já foi palco de grandes polêmicas, como casos de espionagem, mas também já rendeu grandes histórias como uma rivalidade entre irmãos.
O muro presente entre as a Academia de Futebol do Palmeiras e a Academia de futebol do São Paulo recebeu o apelido “carinhoso” de “Muro de Berlim”, nome que é citado até os dias atuais.
Hoje, você verá as histórias por trás do muro que separa o Palmeiras e o São Paulo.
Sumário
Felipão bancando o “007”
Não é novidade descobrir que Luís Felipe Scolari está entre os casos de espionagem do muro, pode-se até dizer que, o Felipão, talvez tenha sido um dos que mais se aproveitou da situação.
Felipão não só espionou o rival pelo muro, ele também criou laços com o pessoal do lado vermelho. São diversos os relatos que dizem sobre o modo piadista e divertido do ex-técnico da seleção brasileira.
Mas o muro nem sempre foi “amigo” do treinador. No fim da década de 90, Felipão esteve no muro, como em qualquer outro dia, porém, ele não contava que um buraco estaria em seu caminho e machucaria seu tornozelo.
Milton Cruz, ex-membro da comissão técnica tricolor, conta que encontrou Felipão saindo do CT extremamente irritado com o buraco.
Outro relato que acontecia com frequência eram os gritos de Scolari sobre estar assistindo o treino do rival, “Tô olhando teu time!”. Até mesmo pedidos de jogadores já foram ditos pelo ex-treinador.
Irmãos também são rivais
Outro caso que ficou bem famoso foi a rivalidade entre os irmãos José Rosan e Luiz Alberto Rosan, profissionais do Palmeiras e São Paulo respectivamente.
O preparador físico do lado são paulino contou que cada Choque-Rei que era disputado, valia um almoço para o vencedor.
Esses dois sempre se alfinetaram quando conseguiam, e um de seus lugares favoritos para fazer isso era, justamente, o muro que separa a Academia de Futebol de ambos os clubes.
Academia de Futebol um pouco mais elevada
Era mais fácil a espionagem para o lado alviverde do que o contrário, isso se deve ao fato de que a Academia de Futebol do Palmeiras foi construída somente em 1991 e tem o terreno mais elevado.
No início da década de 90, só se dizia que o motivo para a altura superior do terreno era para facilitar a espionagem no CT adversário. Entretanto, Carlos Nunes, presidente do clube na época, negou todas as acusações.
Segundo o mesmo, o motivo para essa alteração no terreno era apenas para se prevenir de possíveis enchentes que poderiam acontecer na Academia de Futebol.
Drone Palmeirense
Mais recentemente, um caso de drone foi bastante comentado. Nos anos de 2016 e 2017, o Palmeiras começou a utilizar drones para fazer filmagens aéreas de seus treinos, aperfeiçoando assim suas táticas e jogadas.
Porém, existem boatos de que esses equipamentos foram utilizados para mais do que apenas filmar os próprios treinos.
Este foi um dos últimos casos de espionagem que tomou larga escala entre ambos os clubes.
O muro foi finalizado
Os casos de espionagem pelo “muro de Berlim” foram praticamente exterminados no fim de 2016, quando o Palmeiras assumiu a responsabilidade de aumentar ainda mais o tamanho do muro.
Dessa forma, qualquer tentativa de espionagem pelo local foi impedido. Hoje, o muro vive em paz, sem mais provocações, encontros ou espionagem.
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