Abel Ferreira põe árbitro da final do Paulistão em saia justa

O Palmeiras segue se preparando para a final do Paulistão, diante do Água Santa. O confronto de ida está marcado para amanhã (2), às 16h, na Arena Barueri. Deste modo, nesta sexta-feira (31), o técnico Abel Ferreira participou de uma coletiva de imprensa organizada pela FPF, junto com os finalistas e os árbitros dos dois jogos.

Na oportunidade o treinador do Verdão comentou sobre as expectativas para a grande decisão e fez uma pergunta desconcertante ao juíz Raphael Claus, que irá apitar o segundo encontro entre Palmeiras e Água Santa. Abel questionou o árbitro sobre quantos cartões amarelos ou vermelhos ele já tinha lhe atribuído, nos embates em que apitou do Verdão.

A resposta de Claus, porém, foi positiva. O juíz afirmou que ao longo dos cerca de 20 jogos que arbitrou, com a presença de Abel Ferreira, só o advertiu em uma única ocasião, com um cartão amarelo, por uma discussão com o atleta do time adversário.

“Acho que já trabalhei em uns 20 jogos com o Abel. Dei um amarelo na final do Paulista de 2021 contra o São Paulo. Foi um conflito com o Liziero, nada relacionado ao meu trabalho. Como disse a Edina anteriormente, não pode achar que o treinador está em uma missa, que vai ter um comportamento diferente do que vemos no futebol. Mexe com emoção, com grandes investimentos. Mas claro que tudo tem um limite, o que eles fazem dentro de campo reflete na sociedade”, respondeu Claus.

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“Estás a ver? Um em 20. Quando é competente não há problemas”, endossou Abel.

Abel quer foco total do Palmeiras na final do Paulistão

Além do bate-papo com Claus, Abel também aproveitou para comentar sobre a mentalidade do Palmeiras, visando a final do Paulistão. Para o português, apesar da diferença técnica entre as equipes, é importante que os jogadores do Verdão tenham garra no jogo e não se acomodem, por conta do “favoritismo”.

“Eu não posso te dizer que não vamos perder para eles, não consigo dizer isso. Não consigo dizer que nós vamos ganhar… Se me diz que nós temos 70% de probalidabde de ganhar e eles 30%, mas eles têm 30 e nós 70. Nós temos que dar o nosso melhor e perceber que tudo é possível num jogo. Há condições que não precisam de talento, ser competitivo, ser ambicioso, disputar os duelos, correr mais que o adversário. Para isso não é preciso talento, é preciso vontade”, afirmou Abel.

“Se nós igualarmos a vontade deles, eu acredito que nós temos esses 70% muito a nosso favor, agora se ficarmos a espera que o favoritismo ganhe, que nosso talento ganhe dentro do campo, os 30% vão pra eles. Esse vai ser o nosso desafio, de respeitar o adversário desde o primeiro segundo, sabendo que são dois jogos e sabendo q eles têm a mesma vontade que nós”, concluiu o treinador.

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