Abel Ferreira não deu entrevista coletiva por culpa do São Paulo

Os torcedores que esperaram a coletiva de Abel Ferreira para ouvir as explicações e opiniões do treinador sobre a atuação do time do Palmeiras no Choque-Rei se frustraram. O português não concedeu a entrevista. Ou, melhor dizendo, ele foi impedido de falar pelo São Paulo.

Os donos da casa se recusaram a ceder a sala de imprensa do Morumbis para que o técnico palestrino pudesse conversar com os jornalistas. Segundo o próprio clube, o espaço que foi disponibilizado foi o da zona mista do estádio, local no qual os jogadores passam para falar com os repórteres.

A justificativa tricolor para tal atitude foi uma espécie de retaliação ao tratamento que costumam receber, após as partidas no Allianz Parque. De acordo com o SP, o Verdão não disponibiliza estrutura adequada para as coletivas de imprensa quando o Choque-Rei é disputado em seus domínios – o que foi negado pelo Alviverde.

Além desse alegado histórico, a postura são-paulina pode ter sido motivada pelo sentimento de insatisfação com a arbitragem do duelo, uma vez que o clube entende ter sido prejudicado no empate em 1 a 1. Diante dessa desfeita, o Palestra determinou que Abel não falaria com a imprensa.

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Abel Ferreira foi atacado pelo presidente do São Paulo

O presidente Julio Casares foi um dos tantos são-paulinos revoltados após o apito final do clássico. O dirigente se exaltou ao falar da arbitragem e atacou Abel, afirmando que o comandante palmeirense ‘apita’ os jogos do Paulistão.

“Hoje foi um absurdo. A Federação Paulista, que nós apoiamos, que faz o melhor campeonato do Brasil, não pode atuar dessa forma. Eu vi agora o auxiliar do árbitro xingando o Calleri. Vi o auxiliar do Abel, acho que é João o nome dele, rindo, ironizando. Chega do Abel apitar jogo no Paulistão”, disparou o cartola.

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