Gigante americana confirma Mundial do Palmeiras e torcida já pode comemorar

A discussão a respeito do título mundial do Palmeiras ganhou um novo capítulo no último fim de semana. Isso porque a ESPN, empresa fundada nos EUA e uma das grandes marcas esportivas do planeta, lançou um documentário que traz detalhes da conquista palestrina da Copa Rio de 1951.

Dirigido por Wagner Patti, “Copa Rio, Vira-Latas e o Supermundial” destaca a grandiosidade do êxito alviverde, então tratado não como um título Intercontinental, mas sim como uma Copa do Mundo de clubes. Imagens, depoimentos e documentos históricos comprovam o que significou a competição naquela época.

O Brasil vinha do trauma de 1950 que foi a derrota em casa para o Uruguai na final da Copa, que entrou para a história como “Maracanazo”. Com o objetivo de mudar esse cenário e devolver a alegria ao povo brasileiro, a CBD, atual CBF, organizou o certame com o aval da FIFA. 

Além do Verdão, foram chamados Vasco, Sporting, Austria Wien, Nacional (URU), Juventus, Estrela Vermelha e Nice. Depois de passar pelo grupo com Juve, Nice e Estrela Vermelha, o time palmeirense derrotou o Vasco, na semifinal, e a própria Velha Senhora, na grande decisão, no Maracanã, e ficou com a taça.

Título mundial do Palmeiras é uma questão política

O que o documentário evidencia é que o imbróglio que envolve o reconhecimento da Copa Rio como título mundial é meramente uma questão política. Esportivamente, não se discute a importância do êxito e até mesmo o nível de dificuldade bem mais elevado na comparação com os Intercontinentais.

O reconhecimento ou não tem base no jogo político da federação internacional, que modifica seus critérios de avaliação com base nos próprios interesses – como ficou claro no processo de reconhecimento iniciado na época da Copa de 2014 e, posteriormente, no passo atrás dado na troca de comando do órgão.

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