Faliu! Corinthians pode vender tudo e ainda ficar devendo R$ 425 milhões
Se não bastasse a enorme crise dentro de campo após a sonora goleada sofrida frente ao Flamengo pelo placar de 4 a 0 pelo Brasileirão, a reprovação das contas do Corinthians em 2024 representa ainda mais pressão sob a administração de Augusto Melo. O Conselho de Orientação (Cori) ainda sugeriu o afastamento do presidente.
Em parecer emitido no início da semana, o órgão aponta um aumento do passivo de R$ 829 milhões. Em outro trecho do documento, o Cori usa o termo “endividamento” para se referir ao valor. Porém, o aumento da dívida foi menor, da ordem de R$ 600 milhões. A divergência se dá porque o passivo também inclui receitas a realizar.
No mesmo documento, a dívida corintiana é apontada como “dramática” e é considerada a principal razão para colocar a “continuidade operacional” do clube em “dúvida significativa”. Ele ainda aponta que o Corinthians tem um patrimônio líquido negativo de R$ 425 milhões. No ano passado, o número era mais modesto: R$ 114 milhões.
Ter patrimônio líquido negativo significa que uma empresa, ou um clube neste caso, pode vender todos os seus bens e ativos e ainda assim não conseguiria pagar sua dívida. Em resumo, mesmo que vendesse todo o seu patrimônio neste momento, o histórico rival do Palmeiras ainda teria uma incrível dívida de R$ 425 milhões.
Nas últimas semanas, o presidente promoveu mudanças na diretoria e também fez articulações políticas em busca de mais apoio no Conselho Deliberativo, mas nem assim ele conseguiu evitar a reprovação das contas. O Cori, por outro lado, recomenda o afastamento de Augusto Melo sob acusação de gestão temerária.
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