Enquanto Leila Pereira ficou no Brasil, braço direito no Palmeiras desceu a lenha na Conmebol
Como forma de protesto, a presidente Leila Pereira ficou no Brasil e não compareceu ao sorteio da fase de grupos da Copa Libertadores, na sede da Conmebol, na noite da última segunda-feira (17). Quem representou o Palmeiras no evento foi o vice Paulo Buosi, que seguiu os passos da mandatária e não aliviou para a entidade.
Buosi cobrou uma posição mais dura da confederação em relação aos ataques racistas sofridos pelos brasileiros em jogos da Liberta e da Sul-Americana. Casos como o de Luighi não podem passar impune, uma vez que uma pena inadequada dá margem para que outros possam continuar a acontecer, como vemos historicamente.
“Precisamos dizer nossa revolta, nossa indignação. Cuspir, imitar macaco e acontecer praticamente nada. Só vai mudar com punição severa. Impunidade é combustível para que novas coisas aconteçam”, disse Buosi, em entrevista ao portal ge.
Ainda de acordo com o vice palmeirense, é preciso agir e não apenas ficar no discurso. E isso passa, também, pela punição severa aos clubes por parte das instituições que organizam o futebol. No caso da América do Sul, a Conmebol.
Leila Pereira ficou no Brasil como forma de protesto
A não ida de Leila ao Paraguai, onde fica a sede da confederação, foi uma forma de protesto contra a posição da entidade no caso de Luighi, que foi vítima de racismo em um jogo da Libertadores Sub-20, contra o Cerro Portẽno, recentemente.
Como punição ao time paraguaio, a Conmebol aplicou uma multa de 50 mil dólares e jogos da equipe sem torcida durante o torneio de base. Medidas brandas no entendimento da mandatária alviverde.
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