Ednaldo Rodrigues se une a Leila Pereira e Palmeiras ganha aliado na Libertadores
Ednaldo Rodrigues, presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), se juntou a Leila Pereira, presidente do Palmeiras, na luta contra o racismo no futebol sul-americano. Assim como a dona da Crefisa, o mandatário da entidade nacional criticou duramente a punição aplicada pela Conmebol no caso de racismo sofrido por Luighi.
Por meio de nota, o comandante da CBF afirmou que “a decisão não combate com o rigor necessário a discriminação racial ocorrida, mas, lamentavelmente, incentiva a prática de novos atos criminosos ante a ineficácia das penalidades aplicadas”. Além disso, declarou que vai tomar todas as medidas legais cabíveis.
Também por meio de comunicado, Leila seguiu na mesma linha, condenou a punição que considerou branda e garantiu que o Verdão vai até as últimas instâncias atrás de justiça. O Palestra considera, inclusive, acionar a Fifa, que possui em seu regulamento um protocolo antirracista aprovado no ano passado.
Pelos atos racistas de torcedores do Cerro Portẽno direcionados ao atacante palmeirense, a Conmebol aplicou uma multa de 50 mil dólares, jogos sem torcida até o fim da Libertadores Sub-20 e medidas educativas a serem publicadas nas redes sociais do clube.
Leila Pereira considera deixar a Conmebol
Em entrevista à TNT Sports antes do Choque-Rei da última segunda-feira (10), Leila voltou a criticar duramente a confederação sul-americana e sugeriu até mesmo que os clubes brasileiros troquem a entidade pela Concacaf.
A presidente palestrina também disse que as agremiações brasileiras estão unidas no pedido para que a Fifa intervenha na Conmebol em casos como o de Luighi.
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