A manhã desta sexta-feira (29) foi de novidade nada agradável para os torcedores do Corinthians, histórico e eterno rival do Palmeiras. Na ação em que pede à Justiça o Regime Centralizado de Execuções (REC), medida que visa negociar de forma coletiva as suas dívidas, o Alvinegro atualizou a sua atual situação financeira.
Na petição apresentada, o Corinthians afirma que a atual dívida do clube é de incríveis R$ 2,4 bilhões. O valor é R$ 100 milhões maior do que o informado pela diretoria do presidente Augusto Melo em setembro, no evento batizado de “Dia da Transparência”. Do montando, o maior valor permanece sendo com a Caixa.
No documento, o time do Parque São Jorge revelou que cerca de R$ 704 milhões são relativos ao financiamento da Neo Química Arena junto ao banco. Esta dívida já virou até mesmo “vaquinha” entre os corintianos, que buscam atingir o valor através de uma campanha de arrecadação. Até aqui, foram levantados R$ 10 milhões.
Segundo o Corinthians, o alto individamento e os sucessivos bloqueios de contas judiciais acabam por provocar um “fluxo de caixa estrangulado”. Somente em 2024, o clube teve mais de R$ 50 milhões bloqueados em ações judiciais. Recentemente, sofreu penhora de mais de R$ 19 milhões devido a uma dívida com a Pixbet.
Ainda de acordo com o documento, o Corinthians afirma ter “projeções indicando a insuficiência para cobrir obrigações de curto prazo, como folha salarial e compromissos operacionais”. Internamente, a direção de Augusto Melo acredita que a REC será fundamental para reorganizar as finanças e permitir um corte de gastos.
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