Goleiro Bruno fechou negócio para jogar em grandão da Série A que veste preto e branco

O goleiro Bruno fez história vestindo a camisa do Flamengo entre 2006 e 2010, o auge de sua carreira nos gramados. O que poucos sabem é que anso depois, após sua condenação pelo assassinato da mãe de seu filho, o jogador ficou muito perto de fechar negócio com o maior rival do Rubro-Negro Carioca.

Em entrevista concedida ao Podcrê Podcast, Bruno contou que em 2017, quando conseguiu um habeas corpus e saiu temporariamente da prisão, recebeu uma ligação de Eurico Miranda. Segundo ele, o histórico dirigente cruzmaltino teria feito uma proposta para que ele se transferisse para São Januário.

“Quando aconteceu a situação comigo, eu saí de habeas corpus em 2017, quando eu sai, eu queria ficar mais em casa com a minha família e nem pensava em jogar futebol. Comecei a receber várias ligações de vários clubes, vários convite… e do nada apareceu uma ligação do Rio de Janeiro e eu atendi, era o Eurico (Miranda), me fazendo a proposta para ir para o Vasco”, disse o goleiro.

De acordo com Bruno, ele iria para o Boa Esporte, onde ficaria por quatro meses, e depois iria para o Vasco – uma maneira de driblar a pressão midiática. O goleiro chegou a jogar pela equipe de Varginha, mas precisou voltar para a cadeia por mais dois anos depois da cassação do habeas corpus.

Goleiro Bruno foi condenado a 22 anos de prisão

Em 2010, Bruno foi condenado a 22 anos de prisão pelo assassinato da modelo Eliza Samúdio, mãe do seu filho. O atleta foi considerado culpado pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, sequestro e ocultação de cadáver.

Nove anos depois, em 2019, a Justiça liberou o arqueiro para voltar a exercer a profissão. De lá para cá, além do Boa, vestiu as camisas do Poços de Caldas FC, do Rio Branco-AC e do Atlético Carioca.