Botafogo dá calote e deixa presidente de verdão revoltado

Engana-se quem pensa que o Botafogo está navegando em mares tranquilos em termos financeiros. O clube carioca, o que tem esbanjando dinheiro em contratações na gestão John Textor nas últimas janelas de transferências, é o mesmo que tem enrolado para pagar suas aquisições.

Pelo menos é isso o que garante o presidente do América-MG, Marcus Salum. Em entrevista concedida a Itatiaia, o mandatário do Verdão de Belo Horizonte se queixou do atraso no pagamento do ponta Carlos Alberto. O dinheiro cai na conta bem depois do prazo estabelecido entre as partes.

“Está uma dificuldade receber do Botafogo. Para receber uma parcela, demora 60 dias. Para receber outra, demora 90 dias. A terceira divide em três vezes. Está sofrido. Estamos na Série B, temos custos, precisamos de dinheiro. Abrimos mão do jogador e é isso o que está acontecendo”, disse Salum.

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De acordo com o dirigente, faltam duas parcelas e parte de uma outra, que deveria ter sido quitada há mais de um mês. Os clubes acertaram a transferência do atacante no final de 2022, por R$ 5 milhões.

Palmeiras defende criação de fair play financeiro

Por essas e outras razões, a presidente do Palestra, Leila Pereira, vem defendendo publicamente a criação de um fair play financeiro. Ou seja, um conjunto de regras financeiras a serem cumpridas pelas agremiações para que casos como estes, de não pagamento, sejam punidos.

Enquanto alguns clubes pagam em dia e honram com os seus compromissos, outros fazem negócios, não cumprem e ficam impunes. E os mais prejudicados são sempre os times menores, que precisam seguir as normas para não afundarem.

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