Arábia Saudita esquece a Europa e Palmeiras pode perder joias mais cedo
O mercado da Arábia Saudita segue a todo vapor. O país, que sediará a Copa do Mundo de 2034, tem investido pesado para fortalecer o seu campeonato nacional. Mas, se antes a estratégia era ir atrás das estrelas consagradas da Europa, o foco parece estar mudando: os sauditas agora querem os jovens talentos do futebol mundial.
Na última janela de transferências, o país desembolsou uma quantia menor de dinheiro que em períodos anteriores. Mas ao invés dos jogadores renomados, o plano foi ir atrás dos jovens. Os atacantes Marcos Leonardo, Ângelo e Wesley, além do meia Alexander, por exemplo, optaram por rumar para lá.
Com os jovens, os sauditas esperam tornar as competições nacionais mais competitivas e passar a dominar os torneios continentais. Uma mudança na regra de estrangeiros visa justamente esse objetivo. Dos 10 atletas não sauditas que podem ser inscritos pelos clubes, dois precisam ser nascidos a partir de 2003.
Diante deste contexto, quem precisa ficar de olhos bem abertos é o Palmeiras. Dono de uma das melhores categorias de base do mundo atualmente, o Verdão pode começar a ser alvo do país do Oriente Médio, que seduz os profissionais com as cifras absurdas que costuma oferecer.
Arábia Saudita conta com dinheiro quase infinito
O alto investimento feito pelos sauditas é oriundo do Fundo Público de Investimento (PIF) do governo. Tratam-se de recursos de um país inteiro, um dinheiro quase infinito colocado em prol do futebol e com o qual é praticamente impossível competir.
São quatro clubes que pertencem ao governo: Al-Ittihad, Al-Hilal, Al-Nassr e Al-Ahli. Esses times recebem 78,9% dos investimentos da liga saudita e não por acaso são os mais fortes do cenário nacional.
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