O Palmeiras pode acabar virando uma espécie de dono do Vasco da Gama em breve. Isso se daria de forma indireta, por assim dizer, se a Crefisa, patrocinadora do Verdão e empresa de Leila Pereira, comprasse o clube cruzmaltino. O time carioca vive um impasse em relação a sua SAF e uma troca de comando não está descartada.
Na última quarta-feira (15), uma liminar da 4ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro tirou o controle do futebol da equipe de São Januário das mãos da 777 Partners. Além das questões relacionadas à própria gestão da agremiação, a empresa estadunidense responde a acusações de fraude fiscal fora do Brasil.
A parte associativa do clube tem problemas de relacionamento com a empresa e entende que ela não garante mais segurança financeira. Por essa razão, tenta trocar o comando da Sociedade Anônima do Futebol. É justamente aí que a Crefisa entra nessa história.
Segundo informação do jornalista Rodrigo Capelo, existem negociações há alguns meses entre 777, Vasco e a empresa de Leila. A mandatária palestrina, porém, não está envolvida nas tratativas que se dão especialmente com seu marido, José Roberto Lamacchia, amigo pessoal de Pedrinho, presidente da equipe carioca.
E para evitar problemas uma outra empresa pertencente ao grupo dos empresários, como a Crefipar, por exemplo, poderia ser usada para comprar as ações vascaínas. Por enquanto, o imbróglio segue e há uma verdadeira guerra em andamento entre a parte associativa do clube e os estadunidenses da 777.
Relação entre Palmeiras e Vasco é antiga
Compartilhar de um mesmo patrocinador, ou no caso do Vasco dono, não seria um problema para palestrinos e vascaínos. Isso porque a relação entre as torcidas, principalmente as organizadas, é de amizade e de longa data.
É comum ver torcedores convivendo normalmente em dia de jogo entre as equipes e até mesmo um torcendo pelo sucesso do outro em determinadas ocasiões. Quem sabe, um novo capítulo não seja adicionado a essa relação em breve.
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