Mustafá revela motivo obscuro para reconhecerem o Mundial do Palmeiras
Nesta terça-feira (02), Mustafá Contursi concedeu uma entrevista ao UOL Esportes e revelou detalhes do não reconhecimento do Mundial 1951 do Palmeiras por parte da FIFA. Mustafá Contursi foi presidente do Alviverde em diferentes períodos sendo o mais marcante durante a década de 1990 e início dos anos 2000. O ex-mandatário, por ser uma figura central na política do Palmeiras durante muitos anos, teve o seu significado na história do clube.
Em uma reportagem exclusiva do colunista Luís Rosa, do UOL Esporte, Mustafá revela que as idas e vindas da Fifa sobre o reconhecimento ou não se o Palmeiras é campeão mundial tem muito a ver com interesses econômicos, já que a entidade demorou a reconhecer outros torneios, como é o caso da Copa Intercontinental, disputada em um jogo no Japão.. Entretanto, para o ex-presidente, o torcedor palmeirense tem que ter muito orgulho.
“Não me importa se as pessoas escrevem nas redes sociais que o Palmeiras não é campeão mundial. O que é indiscutível, e o palmeirense tem que ter muito orgulho, é que foi uma vitória que resgatou o futebol brasileiro após o desastre [derrota para o Uruguai na final da Copa do Mundo de 1950] no Maracanã”, disse Mustafá Contursi, de 83 anos, em entrevista ao UOL Esporte.
Mustafá fala sobre Leila Pereira
A briga entre Mustafá Contursi e Leila Pereira aconteceu nos últimos anos como uma disputa de poder pelo controle e influência no Palmeiras. Mustafá, ex-presidente do clube, durante o longo conflito, representou uma ala mais tradicional, enquanto Leila Pereira, atual presidente do Palmeiras e dona da Crefisa, buscava ter mais participação na gestão e nas decisões do clube.
Os conflitos entre os dois envolvem questões de gestão, interesses políticos e visões diferentes sobre o futuro do Palmeiras, gerando tensões e disputas públicas ao longo dos anos. Também em entrevista ao UOL Esporte, Mustafá Contursi poupou palavras contra Leila e disse: “Não posso falar nada. Tudo que eu falo pode virar processo”, em tom irônico.
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