Na manhã desta sexta-feira (08), o Grupo Globo fechou o acordo de renovação dos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro de 2025 a 2029 com a Libra – o atual contrato se encerra no fim de 2024. Leila Pereira, presidente do Palmeiras, teve um papel fundamental na decisão após ser contrária à proposta de de entregar os direitos de transmissão nas mãos de um fundo de origem internacional por 50 anos.
Desta forma, os clubes que compõem a Libra terão seus direitos exclusivos – como mandante dos jogos – das plataformas da Globo nos próximos cinco anos. Entre os clubes que aceitaram o acordo estão: Atlético-MG, Bahia, Flamengo, Grêmio, Palmeiras, Red Bull Bragantino, Santos, São Paulo, Vitória. Além disso, outras agremiações que podem aderir à Libra no futuro também vão entrar no contrato.
Maior rival do Palmeiras, o Corinthians negocia de forma isolada os seus direitos de transmissão. A ausência do Alvinegro entre os signatários da Libra significará uma queda no valor total a ser recebido pelo grupo, porém uma fatia maior para cada uma das equipes. Com o Corinthians, o valor total era de R$ 1,3 bilhão; no entanto, sem a agremiação, o valor deve sofrer um acréscimo de 11%, que representa cerca de R$ 140 milhões.
Sendo assim, o valor total cairá, mas o embolsado pelas outras equipes participantes da Libra será maior do que em 2023. No último ano, de acordo com o portal “UOL”, a Globo pagou cerca de R$ 1,3 bilhão pelos direitos de transmissão da Série A do Campeonato Brasileiro. O Palmeiras, por sua vez, foi o quarto clube que mais recebeu dinheiro. Cerca de R$ 162,6 milhões foram distribuídos ao Verdão. Somente Grêmio, Corinthians e Flamengo receberam mais.
Veja o que Leila Pereira, presidente do Palmeiras, falou sobre renovação com a Globo
“O Palmeiras sempre deixou claro que não venderá em hipótese alguma percentual de qualquer direito (de transmissão dos jogos) para algum Fundo estrangeiro. Então, dentre as propostas que nos foram apresentadas, o Palmeiras decide por prosseguir com a da TV Globo”, afirmou Leila a Robson Morelli, colunista do jornal “O Estado de S. Paulo”.
Comentários estão fechados.