Palmeiras é condenado a pagar R$ 70 milhões a patrocinador
O Palmeiras foi condenado na Justiça a pagar R$ 70 milhões a antigo patrocinador. Esse valor é referente a quebra de contrato com a Samsung, em 2010. O Verdão perdeu a ação em primeira e segunda instâncias, mas ainda pode recorrer a instâncias superiores, como Superior Tribunal de Justiça (STJ) ou Superior Tribunal Federal (STF).
O processo tramita desde o segundo semestre daquele ano. Em junho, o Alviverde, então presidido por Luiz Gonzaga Belluzzo, decidiu romper o vínculo com a empresa sul-coreana, válido até o final de 2011, para assinar um acordo mais vantajoso financeiramente com a Fiat.
A fabricante de produtos eletrônicos, então, entrou na Justiça por conta do rompimento e de lá para cá o processo dura quase 14 anos. Em 2021, a decisão em primeira instância determinou que o Palestra pagasse R$ 12,5 milhões, que, com juros e correção monetária, resultam em R$ 71 milhões.
A esse valor ainda são acrescidos honorários advocatícios, o que totaliza a dívida em R$ 79,5 milhões. Conforme consta no balanço de 2022, o clube já reservou R$ 18 milhões para destinar ao prejuízo da ação perdida nos tribunais.
Atual presidente do Palmeiras cobrou gestão anterior
Em entrevista ao ge, Leila Pereira falou sobre o assunto e cobrou responsabilidade das administrações do clube. Belluzzo, um dos responsáveis por tirar o projeto do Allianz Parque do papel, acabou deixando uma dívida significativa para os cofres alviverdes.
“A última vez que o Palmeiras rompeu unilateralmente um contrato de patrocínio, e não foi na minha gestão, hoje tenho um processo judicial de mais de R$ 50 milhões. Temos de ser responsáveis, não estou aqui para aparecer com discurso bonito. Todas as questões de patrocínio são simples. Tenho que cumprir o contrato. Com qualquer patrocinador”, disse.
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