Ex-presidente dá ótima notícia para o futuro do Palmeiras
O Palmeiras anunciou, na última semana, uma atualização no valor que está sendo cobrado da WTorre, empresa que administra o Allianz Parque, na justiça em relação aos repasses do estádio. O clube alviverde agora busca receber R$ 160 milhões da construtora, em um processo que envolve disputas antigas sobre a gestão financeira do Allianz.
Ex-presidente do Palmeiras entre 2009 e 2011 e idealizador do Allianz Parque, Luiz Gonzaga Belluzzo afirmou que a “WTorre vai ter que pagar” o que deve para o Verdão, em entrevista exclusiva ao portal Trivela. O ex-dirigente alviverde foi quem costurou o acordo com a WTorre na época da reforma do estádio. Além disso, Beluzzo disse que não possui contato com ninguém da construtora desde a morte de Walter Torre em 2020.
“Eu não tenho nenhuma dúvida de que eles vão ter de pagar. A única razão para eles ainda não terem pago é o processo da arbitragem. Hoje, o Allianz Parque, tenho certeza, é o maior gerador de receita da WTorre. Eles podem até empurrar esse pagamento, mas está tudo em contrato, a dívida é confessa. Em algum momento, a WTorre vai ter que pagar, mesmo que fazendo algum acordo, para continuar gerando receita”, afirmou o ex-presidente em entrevista à Trivela.
A briga judicial entre o Palmeiras e a WTorre tem sido uma novela que se arrasta há anos. O estádio Allianz Parque, inaugurado em 2014, foi fruto de uma parceria entre o clube e a construtora. No entanto, desentendimentos sobre os repasses financeiros, taxas e responsabilidades têm gerado conflitos constantes.
O que significa a pedida de R$ 160 milhões do Palmeiras?
A nova atualização no valor da cobrança por parte do Palmeiras surge em meio a uma série de negociações e tentativas de resolução amigável. O clube alega que a WTorre não cumpriu adequadamente os termos do contrato original, resultando em prejuízos financeiros significativos para o Verdão. Além da cobrança milionária, a diretoria alviverde também deve acionar judicialmente a WTorre por conta do gramado do Allianz, que passa por manutenção.
O montante de R$ 160 milhões representa um aumento considerável em relação às cifras mencionadas anteriormente no processo. Essa mudança sugere uma postura mais assertiva por parte do Palmeiras, que busca uma compensação mais significativa pelos danos alegados. Sem uma resolução definida do processo, o valor cobrado pelo Palmeiras só tende a aumentar.
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