Abel Ferreira DIZ NÃO para Messinho
Aos poucos, o técnico Abel Ferreira tem dado minutos em campo a Estevão, joia das categorias de base do Palmeiras. O treinador sabe do potencial gigantesco que a Cria da Academia possui e tem apostado em seu desenvolvimento. Mas não quer saber de pressão sobre o garoto, especialmente a que vem junto com seu antigo apelido: Messinho.
“Eles [jogadores mais jovens] vão jogar, e vão jogar mal, mas se calhar já vão dizer amanhã que o Estevão — não é Messinho, já disse que não é Messinho— é o melhor do mundo. Mas depois se ele não fizer um jogo bom… Paciência. É preciso de paciência. Ele tem um potencial imenso, temos que ter cuidado com ele”, disse.
O menino prodígio do Verdão ganhou esse apelido ainda na base, devido a algumas semelhanças do seu estilo de jogo com o de Lionel Messi. Assim como o gênio argentino, o palmeirense é canhoto, habilidoso, rápido e chama a atenção desde cedo pela capacidade que tem de ser um dos melhores do mundo futuramente.
Contudo, desde que começou a ganhar as primeiras oportunidades no elenco profissional, o meia-atacante rejeita o apelido. Estevão não quer para si a comparação com um dos maiores nomes da história do esporte e tem como objetivo construir a sua própria trajetória nos gramados.
Abel Ferreira pede paciência com Estevão
A empolgação com um talento como Estevão por parte da torcida e da imprensa é inevitável. Apesar disso, Abel pede calma com as avaliações precipitadas, tanto para o bem quanto para o mal, em relação aos jovens atletas como a joia alviverde.
“Já são quantos com 16 ou 17 anos [no Palmeiras]?! Parece fácil… É preciso paciência, é um miúdo que tem potencial tremendo. Temos que ter cuidado. Tudo o que está à volta cria uma pressão. Eu admiro muito o jogador jovem brasileiro, quando eu sei que a família está esperando ser sustentada por aquilo que o jogador fizer”, completou.
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