Foi proibido na Europa e tava sendo usando no gramado do Palmeiras
Item que estava sendo usado no gramado do Allianz Parque, estádio do Palmeiras, foi proibido na Europa. Por conta da deterioração dele, a grama sintética da casa do Verdão ficou comprometida e precisará ser trocada. E o time só voltará a jogar no local quando o campo for trocado.
O item em questão é o composto termoplástico presente no gramado utilizado pela Soccer Grass, empresa responsável pelo sintético da arena. Segundo a empresa, o plástico derreteu devido ao calor e a poluição da cidade de São Paulo, o que ocasionou a formação de uma espécie de gosma que fica presa nas travas das chuteiras dos jogadores.
Além do calor e da poluição, o excesso de eventos realizados no local também pode ter contribuído para o derretimento do termoplástico. Vale lembrar que o ano passado foi marcado pela jornada que mais registrou eventos não relacionados ao futebol desde a inauguração da casa palestrina.
O detalhe é que esse composto está em desuso. No Velho Continente, por exemplo, uma lei que proíbe a utilização do item como preenchimento de gramados artificiais foi aprovada. O principal motivo para o veto são as implicações ambientais.
Os campos sintéticos que contam com o composto por lá terão até oito anos de prazo para substituí-lo por outro tipo de tecnologia. Isso tudo, é claro, reacende o debate a respeito do uso da grama artificial, tão contestada por parte dos jogadores, treinadores e jornalistas.
Palmeiras rompe contrato com a Soccer Grass
Diante de todo o impasse envolvendo o gramado do Allianz, o Alviverde resolveu rescindir o acordo que tinha com a Soccer Grass. O clube entendeu que a empresa não apresentou soluções satisfatórias para a questão e optou por encerrar a parceria.
Com isso, a grama artificial da Academia de Futebol deixará de ser responsabilidade da empresa. Quanto ao compromisso com o Allianz, este permanece o mesmo, uma vez que o estádio é gerido pela Real Arenas, braço da WTorre, e não pelo Verde.
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