Palmeiras ganha cabo de guerra e proporciona grande desmanche
O Palmeiras teve uma pequena vitória, por assim dizer, no cabo de guerra que vem travando contra uma de suas parceiras. Isso porque a WTorre, construtora responsável por erguer o Allianz Parque e gerir o estádio, está passando por mudanças em seu quadro diretivo, o que pode ser um reflexo da disputa com o clube.
Segundo informação da jornalista Alicia Klein, em sua coluna no Uol, há um movimento de mudança no alto escalão da empresa. Essa ação começou ainda no ano passado e se entende para o calendário atual. Um dos profissionais que deixou seu posto recentemente, por exemplo, foi Cláudio Macedo, CEO da arena.
Outras saídas devem acontecer. Vale destacar que é justamente a alta cúpula da empresa que atua diretamente nos assuntos relacionados ao Palestra e ao estádio. Em especial nos últimos anos da parceria, tem ficado evidente a falta de entendimento e a relação conturbada entre as partes.
Clube e construtora travam uma batalha judicial nos tribunais há anos. O Alviverde cobra da WTorre a falta de pagamento de cerca de R$ 130 milhões referentes a repasses de shows e eventos que não foram feitos. Mais recentemente, um novo capítulo foi adicionado ao embate: o gramado do Allianz Parque, que afastará o time do estádio por tempo indeterminado.
Palmeiras tem levado a pior na disputa com a WTorre
Além de não receber o dinheiro devido, previsto em contrato, o Verde ainda se vê prejudicado esportivamente nessa história. O ano passado, por exemplo, foi marcado pelo maior número de vezes que a equipe precisou jogar fora de sua casa.
Agora, dada a falta de manutenção que ocasiona a péssima condição do gramado, o time palmeirense precisará sair do Allianz até que a troca do campo seja realizada. Enquanto isso, terá de jogar na Arena Barueri, local que Abel Ferreira já deixou claro que não é a casa do Maior Campeão do Brasil.
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