Na manhã desta segunda-feira (15), o Atlético-MG oficialmente apresentou Gustavo Scarpa como seu novo reforço. Durante a entrevista coletiva, o meio-campista abordou a polêmica do golpe das criptomoedas, onde ele e o lateral-direito Mayke, do Palmeiras, perderam quase R$ 11 milhões em um investimento realizado em maio de 2022.
O investimento ocorreu por meio de uma empresa indicada pela consultora de planejamento financeiro WLJC, cujo proprietário inclui o atacante Willian Bigode, atualmente no Santos. Scarpa, ao ser questionado sobre o caso, expressou seu desejo de que “a justiça seja feita”, evitando comentar as declarações recentes de Bigode.
“‘Acompanhei sim, tenho acompanhado todo esse caso quase todo dia. Estou esperando a justiça ser feita. É um processo que demandou muita atenção e foco da minha parte, energia. Acredito ainda que vou resolver essa situação. Vi a entrevista dele (Willian ”Bigode”), prefiro não comentar sobre…vontade eu tenho de falar tudo o que eu penso dele, de tudo o que ele fez, mas a justiça será feita, espero que minha volta ao Brasil ajude nisso.”, disse Scarpa.
O novo camisa 6 do Galo assinou contrato até o fim de 2027, com valores não divulgados. Segundo apurou a ESPN, o Atlético desembolsou cerca de 5,5 milhões de euros (aproximadamente R$ 29,5 milhões) para contratar Scarpa do Olympiacos.
Relembre a polêmica de Scarpa e bigode
Scarpa e Mayke, que foram companheiros de time no Palmeiras, processaram Willian Bigode, alegando um suposto golpe na consultora WLJC. A empresa prometia retornos mensais de 3,5% a 5%, mas os jogadores enfrentaram dificuldades ao tentar resgatar os fundos. Willian Bigode, por sua vez, afirmou estar tranquilo e com a consciência limpa durante sua apresentação no Santos, destacando a importância de focar em seu trabalho e manter a cabeça no lugar.
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