A turbulência jurídica na Confederação Brasileira de Futebol (CBF) lança sombras sobre o Botafogo, mesmo não sendo o epicentro do embate. Incertezas pairam sobre a participação do clube na próxima Copa Libertadores, dependendo das deliberações resultantes da visita agendada para janeiro por membros da FIFA e CONMEBOL.
A entidade máxima do futebol expressou descontentamento com o afastamento do presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, enquanto a Conmebol igualmente repudiou o ocorrido. A intervenção da Justiça comum, que instalou José Perdiz como presidente interino da CBF, não é tolerada pela entidade máxima do futebol, desencadeada por supostas irregularidades na eleição de Ednaldo.
Em janeiro, representantes da FIFA e Conmebol irão à CBF, solicitando a suspensão de quaisquer decisões eleitorais até então. Fontes internas da CBF ponderam que a Justiça pode manter sua posição, resultando em punições já no início de fevereiro, antes do início da Libertadores, ampliando o risco de sanções antes consideradas improváveis.
Se a FIFA sancionar a CBF, não apenas a Seleção Brasileira, mas também os clubes, seriam proibidos de participar de competições internacionais como a Libertadores e a Copa Sul-Americana. Esta penalização, se confirmada, teria vigência imediata, afetando os jogos deste ano.
Com o Botafogo e o Bragantino sendo os primeiros a entrar em campo na Libertadores, ambos poderiam sofrer os primeiros impactos. Resta ao Glorioso aguardar os desdobramentos dessa visita da FIFA.
FIFA pode nomear presidente da FERJ para comando da CBF
Em meio a esse caos, o potencial sucessor de Ednaldo na presidência da CBF é Rubens Lopes, atual dirigente da Ferj. A incerteza paira sobre o cenário das entidades, oferecendo apenas um panorama sombrio para o futuro próximo.
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