STJD livra a cara de jogador do Botafogo expulso contra o Palmeiras
No Centro do Rio de Janeiro, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) foi o cenário do julgamento envolvendo o Botafogo, seus jogadores, dirigentes e o dono da SAF, John Textor. A sessão da 5ª comissão disciplinar revisitou os incidentes da partida contra o Palmeiras, em 1º de novembro.
Textor, denunciado por ofensas ao árbitro, ao presidente da CBF e à própria Confederação, criticou duramente a arbitragem e a entidade, acusando-as de corrupção e roubo. A suspensão preventiva de 30 dias foi ampliada para 35 dias, somada a uma multa de R$ 25 mil. Com 28 dias cumpridos, resta ao empresário sete dias de punição.
O desenrolar das acusações também afetou outros membros do clube. O Botafogo foi multado em R$ 5 mil devido ao comportamento dos torcedores, enquanto jogadores como Patrick de Paula, Adryelson e dirigentes como André Mazzuco e Vinicius Assumpção foram julgados, com alguns absolvidos, mas sem isenção de penalidades.
A defesa argumentou sobre a falta de tradução juramentada na denúncia e tentou minimizar as alegações de ofensas à honra, destacando as frequentes reclamações de arbitragem durante o Brasileirão.
Botafogo vai entrar na justiça depois de erros de arbitragem no Campeonato Brasileiro
Embora tenha implodido uma vantagem de treze pontos para o segundo colocado e somado apenas três pontos nos últimos oito jogos, o Botafogo tem certeza absoluta que derrocada no Brasileirão tem se dado por conta de erros de arbitragem. Após a derrota por 4×3 para o Palmeiras, o dono do time chegou a falar em roubo e que a CBF era uma máfia.
Textor também chegou a contratar um dossiê de uma empresa francesa que apontava que seu clube teria perdido 21 pontos por conta de erros de arbitragem. Mais recentemente, o CEO do Glorioso, Thairo Arruda, confirmou que o alvinegro vai entrar com uma denúncia no Ministério Público com intuito de investigar a arbitragem do Brasileirão.
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