São Paulo e Palmeiras rompem parceria

No começo do ano, São Paulo e Palmeiras fizeram acordo para utilizarem o estádio um do outro em caso de necessidade. O que parecia se encaminhar para uma parceria duradoura entre as duas diretorias, porém, não se concretizou ao longo do calendário e as decisões recentes dos dois clubes evidenciam isso.

No primeiro semestre da temporada, o Verdão, sem ter o Allianz Parque à disposição, atuou no Morumbi em duas oportunidades: contra o Santos, pelo Paulistão, e contra o Cerro Porteño, pela Libertadores. O Tricolor, por sua vez, utilizou a casa palestrina nas quartas de final do campeonato estadual, diante do Água Santa.

Recentemente, o Alviverde teve a chance de mandar outra partida no Cícero Pompeu de Toledo, mas preferiu a Arena Barueri. Daqui para frente, o estádio tende a ser a segunda casa da equipe de Abel Ferreira, já que o local agora está sob a administração de uma das empresas do grupo Crefisa.

Do outro lado do Choque-Rei, o SP fechou parceria com o Santos, parecida com a que havia firmado com o Verde e irá usar a Vila Belmiro. A principal questão do rival com o Allianz é quanto ao gramado sintético, apontado por Dorival Júnior recentemente como um dos vilões do atropelo palmeirense por 5 a 0.

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São Paulo e Palmeiras haviam avaliado positivamente o acordo

Assim que ocorreu a troca de mando entre os rivais, as diretorias se posicionaram e classificaram como positiva a experiência, afirmando que a rivalidade histórica entre os clubes deveria ficar restrita às quatro linhas. 

Quanto às torcidas de ambos, foi grande a rejeição desde o início da parceria, especialmente do lado palmeirense. O Choque-Rei envolve capítulos emblemáticos, sendo um dos mais importantes o que remete ao início dos anos 1940 e à vontade do rival de se apoderar do que pertencia ao Maior Campeão do Brasil.

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