Virou rotina: eliminação do Palmeiras na Libertadores é marcada por mais atos racistas
Segundo informações do portal Nosso Palestra, dois jornalistas argentinos foram detidos após serem acusados por torcedores palmeirenses de fazerem gestos racistas para a torcida alviverde após a eliminação do Verdão Boca Juniors no Allianz Parque na noite de quinta-feira (5). Ainda de acordo com o site, os profissionais da imprensa foram encaminhados ao Juizado Especial Criminal (JECRIM) para esclarecimentos.
No jogo ida, os torcedores palmeirenses já haviam sofrido com esse problema e o jornalista João Paulo Cappellanes, chegou a flagrar um torcedor do Boca levantando o seu telefone com os dizeres “macaco” em direção a torcida do Porco.
Racismo tem virado rotina na Libertadores
Infelizmente esse tipo de prática tem sido comum nos estádios sul-americanos toda vez que um brasileiro viaja para jogar pela competição. Embora cause revolta, a Conmebol parece não se preocupar muito com o fato e se limita a multar os clubes envolvidos nesses episódios.
Somente em 2023 torcedores do Carabobo, da Venezuela proferiam ofensas racistas aos jogadores do Galo na pré-Libertadores, torcedores do Racing tiveram o mesmo comportamento em direção a torcedores do Flamengo e os torcedores do Cerro Porteño também fizeram insultos racistas em direção aos jogadores do Palmeiras. Mais recentemente torcedores do Flamengo também sofreram com esse tipo de ofensa no Paraguai, contra o Olimpia.
Os torcedores sequer são identificados pela entidade e podem continuar indo aos estádios naturalmente. Muito por conta disso se cobra uma postura mais firme da organização da competição, como a exclusão dos clubes envolvidos, algo que não deverá acontecer em futuro tão breve.
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