Ex-Palmeiras confirma que juiz tirou a Libertadores do clube
O duelo Palmeiras x Boca Juniors não traz boas lembranças aos torcedores palestrinos. Afinal, o Verdão jamais conseguiu eliminar o adversário argentino nos três embates eliminatórios entre os clubes na Libertadores. Esse retrospecto, porém, não diz respeito só ao campo e bola e também tem muita influência da arbitragem.
Em 2000, por exemplo, o título xeneize sobre o Alviverde na final teve contribuição do apitador paraguaio Epifanio González. O juiz não marcou um pênalti escandaloso de Walter Samuel em Faustino Asprilla, que garante que se o VAR existisse na época, o lance não passaria batido.
“Se existisse o VAR naquela época, ele teria apitado três vezes o pênalti, ainda mais porque me tirou a chance de fazer o gol da vitória. O juiz deu vantagem no lance e a bola não entrou, mas não tinha que ter dado vantagem, e sim apitado o pênalti”, disse o ex-palestrino, em entrevista à ESPN, em 2021.
O penal, se convertido, evitaria a ida para os pênaltis e a derrota palmeirense na marca da cal. No ano seguinte, em 2001, as equipes voltaram a se enfrentar na semifinal do torneio e o Verde foi novamente operado pela arbitragem, desta vez pelo também paraguaio Ubaldo Aquino, na Bombonera, e foi eliminado pelo rival.
Palmeiras conta com o VAR para não ser prejudicado diante do Boca
Agora em 2023, o Verdão entra em campo para enfrentar a equipe xeneize sem tanto temor, uma vez que há arbitragem de vídeo para corrigir erros como os do passado – embora a tecnologia por vezes seja mal utilizada pelos responsáveis.
Os times se enfrentaram no Allianz Parque, na noite da quinta-feira (5), às 21h30 (de Brasília), pela segunda partida das semifinais da Copa Libertadores da América. Novamente o Palmeiras acabou eliminado e com reclamações sobre a arbitragem acontece.
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