Boca Juniors cansa de chorar e traça estratégia para enfrentar o Palmeiras
Mesmo antes da bola rolar pelo confronto da semifinal da Libertadores, o Boca Juniors já tinha preparado o discurso para usar em caso de derrota. Dirigentes e jogadores xeneizes deram declarações reclamando do gramado sintético do Allianz Parque com certo tom de desespero, justificando um possível fracasso antecipadamente. Agora, finalmente, os argentinos resolveram agir e deixar as desculpas de lado.
Segundo informação da ESPN, a equipe de Buenos Aires fará a preparação para o duelo decisivo em campo de grama artificial. Visando chegar acostumados para o jogo, os comandados do técnico Jorge Almirón treinarão no sintético nesta segunda e na terça-feira (2), em dois dos três dias de trabalho.
Os treinamentos irão ocorrer na Casa Amarilla, um CT que fica localizado próximo ao estádio da Bombonera, na capital argentina, e são utilizados pelas categorias de base do time. Na quarta-feira (4), já no Brasil, a agremiação azul e dourada treinará no CT Joaquim Grava, do Corinthians.
Antes do início da eliminatória, o vice-presidente do clube, Juan Román Riquelme, destacou as dificuldades que o Xeneize encontrará no Allianz por conta da grama. A mesma coisa foi dita pelo goleiro Chiquito Romero, que chegou a dizer que o gramado artificial é para a prática do hóquei e não do futebol.
Palmeiras e Boca Juniors decidem vaga na final da Libertadores
Na próxima quinta-feira (5), às 21h30 (de Brasília), os times voltam a se enfrentar, desta vez no Allianz Parque, pela partida de volta da semifinal do torneio continental. O empate sem gols da ida faz as equipes chegarem para o duelo decisivo em pé de igualdade. Um novo empate leva a eliminatória para os pênaltis.
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