Ex-atacante do Palmeiras sofre na Justiça e tem parte do salário penhorado

A novela Willian Bigode, Mayke, Gustavo Scarpa e criptomoeda ganhou um novo capítulo nesta quarta-feira. A Justiça aceitou um pedido do lateral-direito do Palmeiras, que já foi recusado ao meia do Olympiacos, da Grécia, em duas oportunidades, para bloquear 30% do salário do atacante, atualmente no Athletico. A decisão ainda cabe uma defesa.

“Nos utilizaremos dos meios processuais adequados a oportunizar o Magistrado a promover a correção dos equívocos que constam na decisão proferida, caso porventura, o posicionamento seja reafirmado, nos valeremos do recurso cabível a fim de que o Tribunal de Justiça promova a reforma da decisão”, afirmou o advogado de William, Bruno Santana, que pretende fazer a penhora das pedras de alexandrita, de propriedade da Xland e usadas como garantia do investimento.

A Justiça, para além das motivações óbvias, também explicou que o bloqueio da quantia não tende a prejudicar a vida do atacante ex-Palmeiras. “Considerando os padrões salariais habitualmente praticados nos clubes brasileiros que participam das competições nacionais de elite, é certo que seu sustento digno não será prejudicado pelo deferimento do arresto no patamar de 30% da remuneração líquida.”

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Só para relembrar…

A história, provavelmente, já é do conhecimento de todos os brasileiros que acompanham minimamente futebol e não apenas da torcida do Palmeiras. O lateral-direito Mayke e o meia Gustavo Scarpa, à época, no Verdão entregaram R$ 4 milhões e R$ 6,3 milhões, respectivamente, a uma empresa. A promessa de retorno era de 3,5% a 5% ao ano. No momento do resgate, porém, o dinheiro “sumiu”.

O nome de William Bigode, que segue como réu, surge por conta do incentivo feito pelo atacante para os dois jogadores confiarem na Xland. Mayke e Scarpa ainda lutam para reaver o dinheiro perdido em meio ao “investimento” em criptomoeda no último ano.

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