Palmeiras pode participar da Bolsa de Valores

Depois de anos penando com dificuldades financeiras, o Palmeiras se organizou e passou a ser um modelo de gestão a ser seguido. Como gosta de dizer a presidente Leila Pereira, o clube é administrado como uma empresa responsável. E uma prova desse sucesso é que o Verdão tem um faturamento que o colocaria na bolsa de valores.

Segundo levantamento feito pela RB Investimentos para a revista Forbes, o Alviverde é uma das agremiações brasileiras que arrecadam o suficiente para entrar na B3. Os outros times são Flamengo, Corinthians e São Paulo.

O Palestra registrou um faturamento em torno de R$ 867 milhões em 2022, o que renderia a 253ª colocação entre as empresas da bolsa. O Maior Campeão do Brasil, contudo, não pode entrar no pregão por não ser uma empresa de fato, como Cruzeiro e Botafogo, que viraram SAF – e não está nos planos fazer essa transição.

“Os clubes de futebol começaram a caminhar para receitas mais estáveis a partir do momento que ficaram mais estruturados. O único ponto que joga muito contra é o rebaixamento, em qualquer campeonato do mundo, perder o patamar dos direitos de transmissão da primeira divisão faz muita diferença financeira”, disse Gustavo Cruz, estrategista da RB Investimentos.

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Palmeiras não irá virar SAF

Com diversos times tradicionais optando por mudar de associação sem fins lucrativos para SAF, fica o questionamento para o restante se o melhor a se fazer não seria seguir pelos mesmo caminho. Para a presidente Leila Pereira a resposta é não e ela nem chegaria a propor tal mudança.

“(O Palmeiras) Não (vira SAF). O clube não tem dono, pertence aos seus associados e torcedores. Essa é a diferença. Para se transformar em SAF, precisaria da aprovação do Conselho Deliberativo, e o Conselho não aprovaria. Então, eu não chegaria sequer a propor esse tipo de alteração’”, declarou a mandatária palmeirense.

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