Abel Ferreira processa jornalista e vence na Justiça

Abel Ferreira venceu processo movido contra o jornalista Menon. Segundo informação do portal Nosso Palestra, a Justiça deu ganho de causa ao treinador palmeirense e profissional da imprensa terá de pagar R$ 30 mil a título de indenização por danos morais.

Em sua decisão, o juiz Dimitrios Zarvos Varellis considerou parcialmente procedente a ação movida pelo treinador, que havia pedido R$ 50 mil em indenizações por danos morais e retratações públicas. A decisão cabe recurso.

De acordo com o magistrado, o jornalista relacionou de forma indevida a opinião do português a atos de subjugação e escravidão de povos, o que acabou por atingir a honra do palestrino. Para o juiz, Menon descontextualizou elementos históricos para associar de maneira injusta a fala do técnico.

Resumindo, Dimitrios Zarvos classificou a declaração de Luis Augusto Simon, o Menon, como desproporcional e injusta, uma vez que teve caráter preconceituo em relação à nacionalidade do lusitano.

Relembre fala do jornalista sobre Abel Ferreira

No ano passado, Abel falou em entrevista coletiva do que considera uma falha na formação dos jogadores brasileiros, que não são ensinados sobre valores humanos – a declaração aconteceu após o vazamento de imagens de Gabriel Veron na balada, nas vésperas de decisão pela Copa do Brasil.

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Em sua coluna no Uol, Menon comentou as palavras do comandante palmeirense e sugeriu que o português teria agido como um colonizador, tal qual os lusitanos que vieram para o Brasil e subjugaram os povos originários.

“Abel Ferreira se comporta diante de brasileiros como José de Anchieta ou Manoel da Nóbrega, também europeus, diante dos indígenas: é preciso ensinar, domesticar, colonizar. Precisamos crescer como homens. Não temos educação. Somos botocudos.

Não somos europeus. Abel se orgulha de ser português. Se orgulha de ser europeu. Abel Ferreira tem orgulho da colonização portuguesa na África? Quantos e quantos mortos em Angola e Moçambique? E o que a europeia Bélgica fez no Congo?”, escreveu o jornalista.

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