Jogador do Palmeiras foi suspenso por 4 meses pela Conmebol
O meia Bruno Tabata, que recentemente foi emprestado pelo Palmeiras ao Qatar SC por uma temporada, foi punido pela Conmebol por quatro meses por conta de supostos atos racistas contra torcedores do Cerro Porteño quando ainda vestia a camisa do Verdão no jogo realizado no Paraguai pela fase de grupos da Copa Libertadores da América deste ano.
Antes de se transferir para o mundo árabe, Bruno Tabata se mostrou incrédulo com a decisão da Conmebol, já que o jogador alega que foi vítima de atos racistas da torcida paraguaia. O meia estava denunciando às ofensas quando foi, de forma equivocada, confundido como o agressor na história. Na ocasião, o Palmeiras entrou com um recurso junto à entidade.
“De forma completamente equivocada, fui denunciado pela equipe do Cerro Porteño pela prática de gestos racistas a torcida do clube paraguaio na nossa partida da Libertadores fora de casa, atos que não cometi de maneira alguma”, disse Bruno Tabata em trecho da sua defesa enviada à Conmebol.
Bruno Tabata foi punido pela Conmebol quando estava no Palmeiras
Sem espaço no time titular do técnico Abel Ferreira, Bruno Tabata entrou em contato com a diretoria do Palmeiras para demonstrar interesse em mudar de ares. Mas antes de deixar o Verdão, o jogador reforçou que foi vítima de racismo no jogo contra o Cerro Porteño.
“O que aconteceu na realidade foi que eu ouvi a torcida gritando ‘mono‘ e ‘macaco’ para nós. Não falamos espanhol e não entendemos o que estava acontecendo. Quando a gente entendeu, eu devolvi a pergunta e quis entender se era isso mesmo, se estavam chamando a gente de macaco. Eu estava expondo o racismo que estava acontecendo da parte da possível”, explicou o atleta.
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