Polícia apreende suposta mala de R$ 2 bilhões e Scarpa pode ser pago

A batalha de Gustavo Scarpa para recuperar o dinheiro perdido em golpe financeiro segue na Justiça. Em novo capítulo do caso, a juíza Carolynne Souza de Macêdo Oliveira, da 1ª Vara Cível e Criminal do Acre, determinou a apreensão das pedras de alexandritas da Xland, empresa que causou prejuízo de R$ 6,3 milhões ao ex-Palmeiras.

Segundo informação da ESPN, a magistrada ordenou a ida da polícia até a sede da Sekuro Private Box S/A, empresa que estava com a posse da mala contendo 20,8 kg das pedras preciosas, que, conforme a Xland, estariam avaliadas em R$ 2 bilhões.

Em manifestação no processo, a Sekuro informou que a busca e apreensão em sua sede, localizada em São Paulo, foi feita no dia 13 de julho e que o malote não está mais em sua posse.

“O objeto da decisão-ofício proferida, isto é, a manutenção em depósito de um malote na cor azul, identificado sob o nº 4, lacrado, com o peso de 20,8 kg, de titularidade da Xland, não mais se encontra em posse da Sekuro”, escreveu a entidade, em trecho da ação.

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Valor apresentado a Scarpa é suspeito

Como dito acima, a Xland alega que as alexandritas valem R$ 2 bilhões. O detalhe, porém, é que conforme consta nas notas fiscais, a empresa de criptomoedas pagou apenas R$ 6 mil pelos minérios.

A quantia bilionária foi apresentada ao meia-atacante como garantia quando ele assinou contrato de investimento com a empresa, aconselhado por Willian Bigode. Aliás, a pedido do meia, o atacante virou réu e em decisões futuras da Justiça poderá ter 30% do seu salário penhorado.

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